terça-feira, 27 de novembro de 2012



Clarividência e sensatez
A anterior direção do Jockey Clube de São Paulo não soube garantir a presença de Alessandro Arcangeli à frente de sua Comissão de Corridas. Por divergências incontornáveis, Arcangeli demitiu-se, sem, contudo, se afastar do universo turfístico. Uma pena que isso tenha ocorrido, pois Alessandro é um dos poucos com capacidade para contribuir positivamente para que o turfe brasileiro seja outra vez uma atividade lucrativa.
A dimensão de sua importância pode ser aferida em uma longa entrevista concedida ao Jornal do Turfe e, em boa hora, publicada pelo Marcos Rizzon.  Ali estão estabelecidas, com extrema lucidez, as bases de um modelo de gestão capaz de tirar a entidade desse abismo em que se meteu por vaidade e incompetência de antigos e atuais dirigentes.  Todo aquele que ama o turfe não pode se furtar de acompanhar um dos mais precisos diagnósticos sobre como devam ser geridas as entidades que exploram corridas de cavalo.
Queiram os fados que, em algum momento, sua clarividência e sensatez venham a impregnar a mentalidade dos responsáveis pelos destinos do turfe brasileiro. Suas ideias são uma luz no fim do túnel.

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